Ora bem...
Aqui a vossa amiga anda meia doentita do estômago, e passei o fim de semana sem ter grande coisa durante mais de uma hora no estômago, sem que viesse fora.
Hoje ainda tentei ir trabalhar, estive lá cerca de 2 horas, mas o mal estar e as náuseas eram de tal ordem, que nem conseguia pensar. Lá saio do trabalho e apanho um táxi para o centro de saúde.
Lá chegada, cerca das 12:45. Dirijo-me ao balcão de atendimento, indico quem é o meu médico de família, e de seguida temos o seguinte diálogo:
"- Ah! O seu médico hoje não dá consultas!
- Não? E não tenho ninguém que me observe da equipa ou um médico de plantão?
- Não. E para ser atendida por alguém da equipa dele tinha de vir no horário de consultas dele, que é até ao meio dia.
- Então e o serviço de atendimento permanente, não está ninguém disponível?
- O serviço complementar é só a partir das 18 horas, só se vier cá depois dessa hora.
- Então muito obrigada por nada!"
E virei costas, apanhei outro táxi, e fui ao hospital, onde fui atendida por pessoal competente, simpático e diligente.
Agora pergunto:
- Eu que passei as últimas 48 horas sem nada do estômago, não mereço um bocadinho de consideração, e lá porque o médico não dá consultas, tenho de esperar mais 6 horas para poder ser consultada?
- E não é suposto irmos primeiro ao centro de saúde antes de ir ao hospital, para nao sobrecarregarmos as urgências dos hospitais?
- Imaginando que tinha uma coisa grave e nem sabia, se esperasse até às 18 horas e até lá me acontecesse algo, a quem iriam ser incutidas responsabilidades?
E ando eu a contribuir para um sistema de saúde que me atende desta maneira?
Ah, pois, não tenho escolha, já me esquecia!...
CHULOS!
3 comentários:
Fonix...
Bota chulice nisso!
Essa é a palavra... Mas estás melhor?
beijinho
Sim, estou melhorzita, obrigada!
Beijos
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